O Islão Não é Só Uma Religião (mais um aviso aos distraídos e aos mal informados)

Livro de 2017 (autor iraniano)
notícias da Suécia e da França (artigo de Junho ) https://www.amazon.com/Islams-Deception-Truth-About-Sharia/dp/0988724510 No seu livro “Islam and Islamism”/Islão e Islamismo (Yale University, 2012), Bassam Tibi, académico de origem síria especializado em assuntos do Médio Oriente, chama a este fenómeno “the religionazed politics of Islamism”, ou seja, uma “sacralização da política” intencionalmente feita pelo Islamismo. A quarta caraterística é que “o seu horizonte ideal, em termos de Estado, é o Estado islâmico regido pela Sharia, o que, na linguagem política europeia e ocidental é qualificado como um Estado de tipo teocrático. Por extensão de ideias, o seu sistema de governo será “uma ‘teocracia’. Em termos de ideologias modernas, e numa linguagem secular, estamos perante uma concepção de Estado próxima das ideologias políticas totalitárias. De tudo isto pode inferir-se uma quinta característica, que é o uso – ou melhor, a apropriação –, de “forma explícita e deliberada, dos textos religiosos do Islão”, usando-os como ‘manifesto político’” e ‘constituição’. O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), corporiza bem esta característica, da qual um exemplo típico anterior se encontra na Carta do HAMAS/Movimento de Resistência Islâmica da Palestina. Ponto 3(no artigo) . Impõe-se clarificar melhor a característica totalitária desta ideologia não ocidental. O trabalho clássico de Hannah Arendt é bastante útil para este efeito. Quando fazemos a sua leitura, não a pensar nos totalitarismos nazi e estalinista, aos quais se refere originalmente o livro, mas no Islamismo atual, encontramos diferenças históricas e de contexto cultural, que não podem ser menosprezadas. Todavia, verificamos também existirem surpreendentes paralelismos. Por exemplo, quanto à subversão das regras democráticas, Hannah Arendt escreveu que “os movimentos totalitários usam e abusam das liberdades democráticas com o objectivo de as suprimir” (p. 414). Ponto 4(no artigo) . Falta agora explicitar o que distingue o Islamismo do Islamismo-jihadista (ou só jihadismo). A diferença é mais evidente quando as comparações são feitas com as versões radicais do movimento, que se encontram no extremo do espectro político islamista. Uma análise desta ideologia política mostra que, todavia, apesar de existirem diferenças de maior ou menor relevo, não parece haver divergências ideológicas de fundo entre o Islamismo e o Islamismo-jihadista, nomeadamente quanto à ideia última de instalar o “Estado-Sharia”. A principal e mais óbvia diferença está nos meios utilizados. Ou seja, é mais uma diferença de estratégia do que de ideologia. (Artigo completo no seguinte link https://realpolitikmag.org/index.php/2015/06/05/o-islamismo-jihadista-como-ideologia-politica-totalitaria/ )
"O ministro do Trabalho e Integração sueco afirmou hoje que pretende desenvolver um mapa sobre a infiltração islâmica no país escandinavo à luz de um recente relatório sobre a Irmandade Muçulmana em França.
“A Suécia é mencionada no relatório francês e partilha, de muitas formas, desafios semelhantes aos de França em termos de integração e combate a estruturas paralelas na sociedade que desafiam a democracia liberal”, escreveu Mats Persson na rede social X.
O ministro do Governo de coligação de centro direita disse que vai reunir hoje um grupo de peritos para obter uma “visão geral relativa à infiltração islâmica na Suécia”, após as revelações do documento francês."
https://executivedigest.sapo.pt/noticia
