Notícias da UE(ou a caminho da Disneyland)
https://expresso.pt/internacional/u Comboio com deputados europeus acaba na Disneyland (a origem foi Bruxelas e o destino era Estrasburgo) Actualização 21-10-23 : a propósito da agendas políticas suicídas da UE Paulo Portas, na sua habitual homilia dominical na TVI, regozijou-se com os resultados obtidos pelos partidos da oposição na Polónia, saindo-se com o disparate de que pela primeira vez, na Europa, o centro-direita derrotou a extrema-direita.
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Uma frase que carrega duas mentiras.
A primeira, é que o Partido da Lei e Justiça, que nos últimos anos tem governado a Polónia, não é de extrema-direita, apenas assim o é rotulado pelos seus opositores, principalmente pelo facto de ter impedido uma imigração descontrolada a partir das suas fronteiras, a qual está a deixar a ferro e fogo grande parte dos países europeus, e, atendendo à sua natureza social-cristã, ter inviabilizado várias causas fracturantes, como o aborto e o casamento homossexual.
A segunda mentira, é a de que os partidos que Portas identifica como sendo de centro-direita não derrotaram o ainda partido do governo, pelo contrário, foi este que saiu vencedor do escrutínio, apesar de ter falhado a maioria absoluta que detinha nas duas anteriores legislaturas.
Acontece que o derrotado Donald Tusk, que lidera uma coligação denominada Plataforma Cívica, de tendência liberal, e que ficou em segundo lugar, se propõe imitar Costa e Sanchez, fazendo uma geringonça à sua esquerda, ficando nas mãos dos socialistas, a quarta força política do país.
As promessas do eventual novo governo, as de abrir as fronteiras a quem quiser entrar e as de implementar as ideias apregoadas pela ideologia do género, não deixam quaisquer dúvidas quanto à sua índole liberal e libertária, longe, portanto, de qualquer programa defendido pela direita moderada.
Portas, recorde-se, foi quem pregou o primeiro prego no caixão em que o CDS agora se deita, ao esvaziá-lo da doutrina cristã que esteve na génese da sua fundação e fazendo-o derivar para um caminho demasiado liberal para aquelas que foram, desde sempre, as suas bases de apoio.
Agora, aspira a suceder a Marcelo no principal cadeirão de Belém, pelo que, muito convenientemente, se deixou dominar pelo discurso do politicamente correcto, embevecido pelos fracos políticos que dominam os governos ocidentais e acenando, a todo o momento, com o papão da extrema-direita.
Daqui https://sol.sapo.pt/2023/10/20/os-compl