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Actualização 12-10-23 :
A sonda da ESA Mars Express orbita o Planeta Vermelho desde 2003, fotografando a superfície, sondando abaixo da crosta e explorando como vários fenómenos interagem no ambiente marciano. Desta vez voltou a apontar as suas lentes a Noctis Labyrinthus.
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Um novo estudo realça que o brilho do satélite BlueWalker 3 pode ameaçar seriamente as observações astronómicas feitas a partir da Terra.
O BlueWalker 3 faz parte dos planos da norte-americana AST SpaceMobile para construir uma constelação de satélites de comunicação. O protótipo de satélite fez parte de uma recente experiência que ligou Espanha a uma zona remota do Havai numa chamada com um smartphone convencional, mas o projeto está a levantar preocupação junto dos astrónomos por outros motivos.
Um estudo publicado na revista científica Nature, baseado numa compilação de observações feitas em países como Chile, Estados Unidos, México e Nova Zelândia, alerta que o BlueWalker 3 é tão brilhante quanto Prócion e Achernar, duas das estrelas mais brilhantes no céu noturno.
De acordo com a AST SpaceMobile, o BlueWalker 3, que foi lançado para o Espaço em setembro de 2022, tem uma antena principal com uma dimensão de 64 metros quadrados e é apenas o primeiro de quase 100 satélites que a empresa tenciona enviar para o Espaço para construir a sua constelação.
O brilho do satélite é mais intenso do que se esperava. Segundo as observações dos investigadores, pouco tempo depois da chegada ao Espaço, o BlueWalker 3 apresentava uma magnitude de 1, que o tornava mais brilhante do que a estrela Polar. Mais no link a seguir https://tek.sapo.pt/noticias/ciencia/artigos/satelite-bluewalker-3-esta-a-ofuscar-o-brilho-das-estrelas-e-os-astronomos-estao-preocupados
