Bilderberg em Lisboa (não é teoria nem conspiração, é apenas o normal funcionamento do poder)
Quem são os verdadeiros donos do mundo?
Quem são os portugueses que pertencem ou passaram por esta organização?
Sabia que apenas um mês antes de ser eleito líder do PS, José Sócrates participou numa reunião de Bilderberg? E que um ano depois era eleito primeiroministro? Ou que Durão Barroso foi convidado pouco tempo antes de ser presidente da Comissão Europeia?
Cristina Martín Jiménez, jornalista espanhola e especialista neste tema, responde a estas e a muitas outras questões num livro polémico e revelador, para quem quer conhecer uma realidade diferente e está cansado de acreditar no que dizem os políticos
Não é uma teoria nem uma conspiração. É assim que as coisas acontecem.
https://talequal.pt/bilderberg-2023/
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Oriundos de todo o mundo ocidental, os participantes nas reuniões do Grupo Bilderberg representam a globalização, nas suas esferas política, económica, militar, tecnológica e ideológica, reunindo num fórum onde não existe espaço para qualquer representação de interesses ou posições ideológicas alternativas à globalização, mesmo quando aparentemente acolhem políticos de partidos opostos, o que em última análise coloca em questão a existência de reais diferenças entre esses partidos e levanta a dúvida de saber se eles estão mais efectivamente preocupados com os problemas dos seus eleitores ou com os das grandes empresas transnacionais.
Perceber que o cerne do poder político, económico e militar já não reside no interior dos estados ajuda a explicar a vaga de descontentamento político que varre o planeta e até a compreender como o Grupo Bilderberg não pode continuar a ser visto e noticiado como uma “teoria da conspiração”; esta forma simplista e ingénua tem contribuído para o disfarçar do seu verdadeiro papel de núcleo de uma rede de conhecimento de elite, enquanto o secretismo de que se tem rodeado e a apatia e o laxismo da classe política deixam supor o pior. Se os políticos não recuperarem o papel formal e real como líderes nacionais e locais, responsáveis pelas necessidades e desejos dos seus eleitores em oposição aos das grandes empresas transnacionais, a crise global da democracia não deixará de se aprofundar.