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A Agência Estatal de Meteorologia de Espanha (AEMET) afirma que na zona de Chiva, a noroeste de Valência(cujo centro se vê na imagem acima) , se acumularam 491 litros por metro quadrado em oito horas.
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A Rambla(ou barranco) Del Poyo,reportagem no pós catástrofe
https://youtu.be/JjFWNJJcqos?si=W3idcMMc7r1uUkma
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Nalgumas áreas, choveu o equivalente a um ano em apenas oito horas na terça-feira 29 de Outubro. A Agência Estatal de Meteorologia de Espanha (AEMET) afirma que na zona de Chiva, a noroeste de Valência(cujo centro se vê no topo da imagem acima) , se acumularam 491 litros por metro quadrado em oito horas, o que é "extraordinário".
Actualização 10-11-24 às 7h :
Quase uma semana depois da revolta dos moradores da cidade valenciana de Paiporta contra os líderes do governo espanhol, da região de Valência e contra os reis, a indignação da população com os políticos continua nas ruas
Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a Polícia Nacional no centro de Valência, no protesto contra a “gestão caótica” das cheias que, na semana passada, causaram mais de 220 mortes naquela cidade espanhola.
Neste sábado, Valência e outras cidades espanholas foram palco das primeiras grandes manifestações contra a gestão das inundações de 29 de outubro e as consequências catastróficas, com mais de 200 mortos, dezenas de desaparecidos e muitas localidades devastadas.
"Considero lamentável tudo o que aconteceu, desde o aviso de perigo que nunca foi emitido, até toda a gestão que se seguiu, absolutamente ninguém apareceu aqui durante dias", disse à AFP Manuel Gayá, um engenheiro de 40 anos que mora na pequena cidade de Llocnou de la Corona.
"Há quatro dias estamos completamente perdidos, a limpar as ruas, as casas, a ajudarmo-nos uns aos outros", acrescentou o homem na quinta-feira.
O slogan "só o povo salva o povo" ("Solo el pueblo salva al pueblo", no original) tornou-se popular em Valência nos últimos dias, condensando os agradecimentos aos voluntários e a acusação de abandono aos políticos.
Sob o slogan "Mazón, renuncie", as manifestações deste sábado exigem a renúncia de Carlos Mazón, presidente do governo regional do conservador Partido Popular, na oposição em Madrid.
O advogado de 50 anos é acusado de ter subestimado a tempestade que se aproximava, apesar de a agência meteorológica estatal (Aemet) ter emitido um alerta vermelho horas antes.
O presidente regional também é acusado de ter desaparecido por cinco horas críticas, quando já estava a começar a chover e o comité de emergência convocado antes das chuvas estava à sua espera.
Segundo Mazón, o próprio esteve "num almoço de trabalho" num restaurante em Valência, noticia a AFP. Na sexta-feira, a imprensa espanhola informou que Mazón estava almoçando com uma jornalista conhecida.
Não foi emitido alerta a toda a população com aviso para que se abrigasse, e a principal autoridade de emergência da região, Salomé Pradas, admitiu na quinta-feira que não sabia que essa possibilidade existia, embora mais tarde tenha se retratado.
Quando os alertas começaram a tocar nos telemóveis dos habitantes de Valência, muitos já estavam debaixo de água. ------ do sapo actualidade
Uma manif que pede a demissão de Mazon(do PP) e não pede o mesmo em relação a Sanchez (Psoe) presidente do Governo espanhol?? No video abaixo:
https://youtu.be/C5ZhWkiHvRo?si=00vlwbIs43H2BiqT
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Mais de dez dias após as inundações que causaram mais de 220 mortos em Espanha, mantêm-se as queixas sobre falhas nos avisos e assistência às populações, com o maior alvo a ser, para já, o governo regional valenciano.
As queixas e dúvidas saltaram logo nas primeiras horas após as cheias que atingiram o leste de Espanha no dia 29 de outubro.
Apesar de haver críticas tanto ao Governo central(o qual tem o poder de declarar emergência nacional e não o fez até agora, além de que só enviou meios mais robustos dias depois do acontecido), liderado pelos socialistas, como ao executivo autonómico conservador do Partido Popular (PP), foi contra este último que nos últimos dias se adensaram as críticas.
A indignação contra as instituições públicas teve no domingo passado um momento inédito na história democrática de Espanha, quando o Rei Felipe e Letizia,Sanchez do Governo Psoe(que fugiu logo ao início) e o governante local do PP Carlos Mazon foram recebidos com lama e gritos de "assassinos" numa das mais de 70 localidades afetadas pelas cheias, Paiporta.
A região de Valência foi atingida por um temporal em 29 de outubro, ao final da tarde. Eram 20h10 quando chegou aos telemóveis um alerta escrito, mas nesse momento já havia localidades e estradas alagadas com milhares de carros presos nas águas.
O alerta chegou às 20h10, mas havia um aviso vermelho da meteorologia desde as 07h31. A responsabilidade do envio dos alertas cabe às autoridades autonómicas (a Comunidade Valenciana), enquanto os serviços meteorológicos são estatais.
( artigo do sapo actualidade)
Entretanto fala-se em possíveis acções penais contra Sanchez e seu Governo por (entre outros) omissão do dever de ajuda imediata às populações afectadas na zona de Valência, video de 7 Novembro do canal Libertad Digital
https://youtu.be/xDixn3gBRiE?si=je_rpmdSVWp1Eh6l