A Quinta dos Animais e O Triunfo dos Porcos
Pigs (three different ones) 2018 remix https://youtu.be/kZ0QeEuIqO8?si=pEBN8ZoYZiR7PoZe
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Pigs (three different ones) 2018 remix https://youtu.be/kZ0QeEuIqO8?si=pEBN8ZoYZiR7PoZe
Actualização 30-08-24 :
Uma mulher de 32 anos atacou hoje várias pessoas com uma faca, num autocarro em Siegen, no oeste da Alemanha, causando cinco feridos, três em estado crítico, adiantou a polícia local. ( de sapo actualidade)
Actualização 27-08-24 :
A polícia alemã abateu esta terça-feira a tiro um homem que ameaçou transeuntes com duas facas, numa rua de Moers, cidade localizada no oeste do país, na região da Renânia do Norte-Vestefália(mesma região do ataque mortal de sexta feira resumido mais abaixo neste post) , informaram hoje as autoridades.
A força de segurança adiantou que uma patrulha foi acionada após relatos a propósito de um homem de 26 anos que agrediu e ameaçou vários transeuntes numa rua daquela cidade, nove quilómetros a oeste de Duisburgo e 28 quilómetros a norte de Dusseldorf.
Por volta das 14:45 (13:45 de Lisboa), os agentes localizaram o homem e alegam ter sido atacados por duas facas, tendo-o matado a tiro. Nenhuma outra pessoa foi ferida, adiantou a polícia. ( do sapo actualidade)
Mais um ataque mortal no centro da Europa:
O esfaqueamento ocorreu na sexta-feira, cerca das 21:45 locais (menos uma hora em Lisboa), no centro histórico de Solingen(Alemanha) e perto de um dos palcos onde decorria um concerto do Festival da Diversidade.
Depois de esfaquear várias pessoas ao acaso, o agressor conseguiu fugir entre o caos que se instalou e, de acordo com a polícia, o seu paradeiro ou identidade permanecem um mistério.
As autoridades tornaram públicas as idades das três vítimas mortais, dois homens de 56 e 67 anos e uma mulher de 56, e a evolução dos feridos, dos quais quatro estão em estado crítico, dois em estado grave e dois em estado ligeiro.
Segundo o The Guardian, a detenção do segundo suspeito ocorreu após uma operação policial num lar para refugiados em Solingen. Para já, as autoridades não podem fornecer mais detalhes sobre o indivíduo ou a conexão com o incidente.
Esta manhã(ontem), a polícia deteve um jovem de 15 anos, suspeito de ter conhecimento prévio do ataque e de não ter agido para o evitar, mas os investigadores acreditam que não se trata do agressor, que ainda está em fuga e que terá agido sozinho.
( do sapo 24 actualidade ontem 24 Agosto)
"As vendas de '1984' ,de George Orwell, dispararam quase dez vezes após a eleição de Donald Trump em 2016. Apesar de todas as mentiras de Trump, o romance distópico parece antecipar com mais precisão a esquerda woke. Enquanto os activistas clamam pela redesignação de ruas, pela demolição de estátuas e o expurgo da ficção por "leitores sensíveis",as palavras de Winston Smith reverberam : " Todos os registos foram destruídos ou falsificados,todos os livros foram reescritos,todos os quadros foram repintados,todas as estátuas,ruas e edifícios foram renomeados,todas as datas foram alteradas. E esse processo continua dia a dia e minuto a minuto. A história parou."
Quando o The Time informou que a polícia escocesa estava a cadastrar violadores como mulheres, se assim eles se identificassem, J.K.Rowling tuitou uma paráfrase do lema de Oceânia: "Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força. O indivíduo com pénis que te violou é uma mulher. "
De facto, a sensação de habitarmos uma sociedade orwelliana é tão palpável que um meme online foi criado,incitando-nos a "Tornar Orwell ficcional novamente ".
( do capítulo 13 de 'O Cancelamento do Ocidente')
O post original aqui https://imagenssem.blogs.sapo.pt/o-cancelamento-do-ocidente-106478
Actualização 10-09-24 às 11h :
E depois de várias tentativas, as condições meteorológicas reuniram-se e a missão Polaris Dawn, que irá marcar um novo capítulo na exploração do Espaço com o primeiro passeio espacial privado, arrancou à boleia de um foguetão Falcon 9 da Space X, eram 05h24 locais, 10h24 em Lisboa.
Actualização 09-09-24 :
Após vários adiamentos talvez (mas só talvez) amanhã de manhã
Actualização 28-08-24 :
Novo adiamento do lançamento da missão Polaris dawn devido a más condições atmosféricas (sem nova data definida mas nunca antes de 30 Agosto)
https://www.space.com/spacex-polaris-dawn-weather-delay-august-2024
Actualização 27-08-24 :
A SpaceX apontava para esta terça-feira, 27 de agosto, de manhã, o lançamento do foguetão Falcon 9 que vai dar boleia à Polaris Dawn até à órbita baixa da Terra, mas o arranque acabou adiado por 24 horas.
A missão marcará um novo capítulo na exploração espacial ao realizar o primeiro passeio espacial privado, além de ser a viagem mais distante desde a era Apolo.
O Reino Unido está a viver uma onda de protestos anti-imigração violentos que têm marcado a última semana. Esta é a primeira “prova de fogo” que o Governo "trabalhista" de Keir Starmer — em funções há um mês — enfrenta. Tudo começou após um ataque durante uma aula de dança sobre Taylor Swift. Três crianças (entre elas uma portuguesa) morreram vítimas de um esfaqueamento levado a cabo por um jovem de 17 anos filho de imigrantes(ou refugiados?) ruandeses.
Actualização 12-08-24 às 14:30 :
Um homem foi detido após esfaquear duas pessoas(mulher e menina)em Leicester Square, Londres.
Segundo o jornal The Guardian, as duas vítimas, de 11 e 34 anos, foram levadas para o hospital e ainda não se sabe a gravidade dos ferimentos.
O homem está sob custódia e acredita-se que seja o único suspeito.
( do sapo 24 actualidade)
Artigo "Identidade, modo de usar'
As regras do abominável mundo novo são decretadas e aplicadas por doidos à solta, e não, conforme acontecia até há uma ou duas décadas, pela biologia, pela física, pela lógica.
Durante a polémica no boxe feminino das Olimpíadas, uma chalaça apareceu na internet. Um evidente cavalheiro, com barba, peruca e laçarote na cabeça, voltava-se com maus modos para outro sujeito: “Sim, identifico-me como mulher. Porquê, você é biólogo?” A resposta deste: “Sim, identifico-me como biólogo.” Entre parêntesis, não há um biólogo digno do título que ache a “identificação” suficiente para um marmanjo se afirmar mulher. Mas o ponto da chalaça não é esse. O ponto é que o processo de alucinação em curso permite certos delírios enquanto interdita outros. De acordo com o regulamento tácito – e extremamente vago – em vigor, é aceitável e louvável que alguém se declare do sexo oposto, e é ridículo e punível que, por exemplo, alguém declare possuir uma formação que não possui ou pertencer a uma etnia a que não pertence.
Em 2014, Rachel Dolezal era a presidente da delegação do NAACP (uma associação de defesa dos negros) em Spokane, Washington. Em 2015, viu-se corrida sob enxovalho. Pelo meio, a denúncia dos pais dela revelou que, ao contrário do que fingia em público, e não sei se em privado, a dona Rachel não tinha pingo de sangue africano, e o terrível crime mereceu-lhe acusações de fraude e “apropriação cultural”. À semelhança de quase tudo nestes domínios, a “apropriação cultural” também é um conceito vago. Uma caucasiana pode ostentar “dreadlocks” jamaicanos? Depende. Se for uma dona de casa de classe média, não pode. Se for uma “okupa” com ardores pela “Palestina” e aversão pelo banho, pode e deve. E um esquimó com jeans, é ou não “apropriação cultural”? E um índio com conta de e-mail? E um alemão que come batatas? Muitas perguntas, nenhuma resposta. Ao invés do sexo, que pelos vistos é à vontade do freguês (a qualquer momento transformado em freguesa), a “raça” não é tão propensa a “identidades” instantâneas. E o resto é ainda mais complicado.
Nunca me ocorreu “identificar-me” como mulher ou aborígene. Porém, em tempos vim aqui identificar-me como cidadão não-contribuinte, na esperança de que o Estado deixasse de me cobrar impostos. Não deixou. E eu, à imagem do Manuel Maria que agora é Maria Manuel, sinto-me não-contribuinte desde a adolescência, tendência que se acentuou com o primeiro emprego, o primeiro salário, o primeiro assalto fiscal. Fascismo, é o que é. O mesmo Estado que, através da propaganda da DGS, implicitamente admite a hipótese de os homens menstruarem (pretensão que rivaliza com o terraplanismo no campeonato da toleima), não respeita as minhas inclinações, as minhas crenças, os meus sentimentos e, afinal, o meu “eu” profundo. O Estado não me respeita. Vendo bem, é justo, em parte porque eu e o meu “eu” profundo não respeitamos o Estado. E em parte porque, feliz e infelizmente, a vontade individual não altera os factos.
É redundante dizer que cada um tem, ou deveria ter, o direito de se “identificar” como quiser, seja mulher, homem, zulu, islandês, koala, rabanete, utensílio de cozinha ou óxido nítrico. E ninguém tem a obrigação de ligar ao assunto, ou à falta dele. O conflito de determinadas cabecinhas com a realidade não se alimenta. No máximo, se houver paciência, reage-se com polidez, pena ou compreensão. Ou indiferença, caso a paciência escasseie. Não se legitima nem se colabora com devaneios, sob pena de loucura colectiva. E não se elevam os devaneios a um estatuto consequente para terceiros. Se um excêntrico é livre de acreditar na Terra plana, não é preciso fingirmos concordar com receio de o ofender. E sobretudo não é aconselhável punir, material ou simbolicamente, quem o ofende.
A verdade é que os negacionistas de Aristóteles não beneficiam de grande protecção ou projecção. As tolices acarinhadas da nossa época são de conteúdo diferente, embora similar na tolice. Em Life of Brian, após Stan confessar a sua “transição” (“Quero ser uma mulher. De agora em diante, exijo que vocês me chamem Loretta. É o meu direito enquanto homem.”), o absurdo instala-se: “Stan: Quero engravidar. Reg: Queres engravidar?! Stan: É o direito de qualquer homem engravidar se for esse o seu desejo. Reg: Mas… não podes engravidar! Stan: Não me oprimas! Reg: Não estou a oprimir-te, Stan. Tu não tens útero! Onde é que o feto se vai desenvolver? Vais mantê-lo numa caixa?” A comédia de há 45 anos é a ortodoxia de hoje, amputada de contraditório ou graça.
A ideia de que as mudanças traduzem invariavelmente um progresso benigno é, além de infantil, perigosa. Com frequência, e nem sempre com estrondo, as sociedades regridem, o atraso de vida alastra, a ignorância extrema impõe-se. É na ignorância que se fermenta o “wokismo” em voga, e é a ignorância que explica a incoerência terminal na aceitação e na rejeição das “identidades”. Todos podemos ser o que quisermos, excepto se quisermos ser o que, por isto ou por aquilo, os inquisidores de serviço não aprovam. As regras do abominável mundo novo são decretadas e aplicadas por doidos à solta e não, conforme acontecia até há uma ou duas décadas, pela biologia, pela física, pela lógica, ciências que aliás não seriam afectadas se o fisco me aceitasse como sou e me ignorasse.
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