Li de fio a pavio «Na cabeça de Ventura», livro de Vítor Matos, jornalista do Expresso com aparições na SIC, publicado poucas semanas antes das eleições legislativas de 10 de março passado. Logo na capa o jornalista-autor avisa o leitor dos perigos do «discurso xenófobo», questão melhor elucidada na contracapa: André Ventura é um «fura-vidas» e «fundamentalista religioso (…) que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta».
Este artigo também parte de um alerta aos leitores: Vítor Matos é um polícia mental que, por via da sua profissão de jornalista, trabalha para um regime repressivo promotor social de uma ignorância que causa dano à sanidade mental coletiva dos portugueses. Serei ainda mais transparente: não me refiro apenas ao que escreve, mas à pessoa do autor, Vítor Matos, de modo a colocá-lo no mesmíssimo plano em que coloca André Ventura no seu livro, porém sem a decência de o assumir.
Em fevereiro de 2024, também publiquei um livro. Este o contrafogo destinado a ser o maior teste moral e intelectual ou, numa palavra, civilizacional a jornalistas e comentadores como Vítor Matos e demais casta dona do regime (académicos, políticos, artistas politizados, entre outros), missão que só não será cumprida se o regime conseguir silenciar o livro. Espoletado pelo pensamento de Jordan Peterson, fiz a transição do sujeito individual (Peterson) para o sujeito coletivo (a minha preparação académica) de modo a garantir a cada cidadão, em formato de leitura simples e objetiva, o acesso a doze regras fundamentais para que passe a proteger a sua inteligência e sanidade mental da avassaladora patologia sociomental esquerdista que, em Portugal, celebra meio século. Destaco a Regra 6: «Defenda-se da guerra psicológica da comunicação social contra si tratando-a como é, o tumor maligno da democracia.»
Vítor Matos finalmente coloca a céu aberto os métodos da casta letrada dona do regime cujo ponto de partida é a negação premeditada da construção social honesta de conhecimentos, atitude que define os inimigos da eterna busca da verdade. Como as academias ou os meios culturais e artísticos, o jornalismo deixou-se afundar na propagação massificada de infeções psíquicas, como escreveu Freud. Televisões, rádios, jornais, universidades ou agentes da cultura difundem pandemias mentais equipáveis à do Covid-19 com a particularidade de a imunidade de grupo ser alcançada quando todos atingirmos o estado de insanidade mental. É tempo de cada cidadão consciente reagir em favor da reprodução social cada vez mais intensa de anticorpos de lucidez.
Continua https://observador.pt/opiniao/na-cabeca-de-ventura-ou-tratado-sobre-o-aparelho-repressivo-do-regime/