Há uma velha lei da economia e da demografia que diz que as pessoas, quando não têm os recursos ao alcance, vão atrás deles. A África, aqui mesmo a sul da Europa, com o Mediterrâneo pelo meio, passou este ano os 1.500 milhões de habitantes e a sua população vai continuar a crescer a largo ritmo; e os africanos, carentes de recursos nos seus países, vão recorrer à emigração para sobreviver ou para procurar uma vida melhor.

Considerações éticas e políticas à parte, e por tudo o que está para trás e pode estar para a frente, ajudar a criar nesses países infraestruturas, recursos sanitários e sociais, condições de produção agrícola e industrial que fixem as populações para evitar vagas descontroladas de migrantes parece ser o mais inteligente – mais inteligente, mais humano e mais civilizado.

O Plano Mattei